SINOPSE
Fotógrafa de sucesso, Jo Ellen Hathaway pensava que tinha escapado de Sanctuary há muito tempo. Fora lá que passara seus anos mais solitários, depois que a família ficara abalada pelo súbito e inexplicável desaparecimento da sua mãe. Mesmo assim, a ilha na costa da Geórgia continua a atormentá-la em seus sonhos. Ainda mais angustiantes são as fotografias que alguém vem enviando para ela, estranhos closes, instantâneos agressivos... e, a mais chocante de todas, uma foto da mãe, há muito perdida, bela, nua... e morta.
RESENHA
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Eu achava que as tramas de Nora Roberts se resumiam apenas a romances melados e clichês. Não que tenha qualquer coisa contra a esse tipo de livro, mas pensando em ser mais do mesmo nunca dei atenção.
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Até que uma amiga querida comentou que suas história tinham bons suspenses e me emprestou Santuário.
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Jo volta a ilha de Desire buscando aconchego, após uma crise nervosa que a deixou internada por alguma semanas. Aquelas fotos mexeram muito com ela e mesmo com o conturbado relacionamento com seu pai e irmãos, o lugar onde cresceu lhe pareceu acolhedor.
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Na ilha ela encontra um antigo amigo de seu irmão, Nathan, que está passando uma temporada e logo surge entre eles um interesse mais intenso.
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A paz de Jo, entretanto, não dura muito, pois ela volta a receber fotos suas e tiradas recentemente. Além disso, alguns desaparecimentos começam a acontecer na pacata ilha.
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Gostei da leitura e me surpreendi com o estilo de Roberts. Foi uma boa surpresa, apesar de ter imaginado o suspeito e até suas motivações antes da revelação.
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Mais uma escritora que ficará na minha lista de próximas leituras!
Trechos - quotes:
" Você tem de refletir que tudo acontece por um motivo e assim consegue sobreviver." (pag. 98)
"Agradecer a alguém pelo lugar em que sua vida foi parar é a mesma coisa que culpá-la por isso. Somos todos responsáveis por nós mesmos." (pag. 104)
"Era exatamente essa a sensação que Brian causava nela. Aquele desequilíbrio ligeiro e excitante, a impressão de que o chão se alterava, por mais firmes que os pés estivessem." (pag. 297)
"A vida sempre se recusava a ser simples, pensou ele. Um homem seguia em frente, cuidando apenas do que lhe interessava, querendo que os outros fizessem a mesma coisa em troca, mas a vida insistia em jogar tachinhas na frente de seus pés descalços." (pag. 368)
"O bem e o mal existindo lado a lado na mesma personalidade. Não há nenhuma pessoa que não tenha sombras." (pag. 478)
"Acreditar numa mentira não faz com que esteja errado. É a mentira que está errada. " (pag. 486)